Facts of life é um seriado dos anos 80 que eu vi pela primeira vez no Nick at Nite e que me surpreendeu por ser, além de obviamente brega, extremamente engraçado. Eles sabiam fazer sitcoms naquela época, e essa comédia de costumes sobre quatro garotas de personalidades diferentes forçadas a conviver no mesmo quarto de um colégio particular, tudo isso supervisionadas pela nutricionista (?) da escola, é mais bem escrito e doce do que a maioria, sem, na maior parte do tempo, apelar pra sentimentalismos baratos. Então como é Natal, eu não tenho o the blues e esse episodio é definitivamente um dos meus favoritos, resolvi postar aqui, desejando pra vocês um Natal dos mais felizes:
The Christmas Show. parte 1-
The Christmas Show. parte 2-
The Christmas Show. parte 3-
segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
Bangue-Bangue a La Texana
Os nós dos dedos contra a madeira fazem um barulho ritmado. Quase acompanham a pianola do bar.
Jesse, the Sunset Kid tomava seu chá-mate cor-de-whiskey enquanto as moscas faziam um baile vitoriano ao redor da sua cabeça. Estão todas muito afinadas.
Ele olhou rapidamente pra trás quando ouviu a porta dupla se abrindo, então quando Pepê "El Ratón Matador" põe a mão em seu ombro pode fingir que sempre soube quem era.
-Usted y yo, isso significa eu e você, chico, lá fora, agora.
Sunset olha de soslaio o adversário antes de virar um shot do chá-whiskey.
-Vamos lá.
Pepê veste um daqueles ridiculos coletes de couro branco que andam na moda. The Kid espera poder comprar um desses um dia, mas ele quer que o seu tenha uma mancha preta, como das vacas malhadas que dão leite de chocolate.
Eles andam lá fora fingindo não querer chamar atenção. Ninguém dá muita bola mesmo, exceto as moscas. Fiéis companheiras, Sunset já deu nome pra duas ou três.
Jesse puxa dois pirulitos que estavam pendurados no cinto e oferece um para Ratón.
-É de uva?
-Não, morango.
-Aceito.
Enquanto terminam o doce conseguem puxar conversa mole. Sabe, quebrar o gelo.
-Sim, foi o White que me ensinou a tocar guitarra. Ele disse que queria contratar uma mestiça pra ficar tocando atabaque. Ele quer fazer uma versão elétrica de La Bamba. Eu disse que nunca vai dar certo.
-Guitarra elétrica? Eu prefiro meu banjo âmbar.
-É por isso que você é um caipira.
-Pelo menos eu não finjo que falo espanhol.
Os dois riram. Fecharam a cara e deram dez passos longos de distância.
-Winchester 22?
-Não quero saber de nenhuma outra.
Eles quase podem ouvir o assovio dos índios e o uivo do coiote amestrado.
-Uno... dos... tres. Fuego!
BANG!
Pepê cai com o impacto da bala. O vermelho se espalha pelo seu colete branco e pelo chão.
Jesse abre um sorriso e conta vantagem pro seu cavalo.
-Viu isso Philipe? Nem deu tempo dele atirar.
Philipe nem se dignou a responder.
The Kid anda até o caído e algo estranho acontece. Suas moscas o abandonam, pousam no peito do morto. Mas ele nem começou a cheirar cadáver. Sente um cheiro estranho, adocicado. Se abaixa e prova um pouco do sangue. Groselha.
El Ratón, El Matador, já se levantou. Pressiona seu revólver contra as costas de Jesse.
-Te peguei.
-Você atiraria num homem pelas costas, Pepê?
-Acha que vamos descobrir agora.
Jesse sentiu a pressão aumentar contra um ponto. Ele cai de joelhos e pergunta se morrer te deixa surdo, porque podia jurar que não ouviu o barulho da bala.
Se vira e vê o rosto de Pepê iluminado pelo sol com um sorriso de gato que comeu o canário. Vê seu braço em riste ainda, segurando a arma e na ponta desta um papel desenrolado, escrito "BANG!".
-Você é mesmo um engraçadinho, Rato.
-Hey, pode me chamar de O Coringa.
-Quê?
-Você ia ter que fingir saber espanhol para entender. Agora vamos, você pode tocar Lady Madona no seu banjo âmbar enquanto eu conto como atirei fora as pernas de um cara chamado Dan.
Jesse, the Sunset Kid tomava seu chá-mate cor-de-whiskey enquanto as moscas faziam um baile vitoriano ao redor da sua cabeça. Estão todas muito afinadas.
Ele olhou rapidamente pra trás quando ouviu a porta dupla se abrindo, então quando Pepê "El Ratón Matador" põe a mão em seu ombro pode fingir que sempre soube quem era.
-Usted y yo, isso significa eu e você, chico, lá fora, agora.
Sunset olha de soslaio o adversário antes de virar um shot do chá-whiskey.
-Vamos lá.
Pepê veste um daqueles ridiculos coletes de couro branco que andam na moda. The Kid espera poder comprar um desses um dia, mas ele quer que o seu tenha uma mancha preta, como das vacas malhadas que dão leite de chocolate.
Eles andam lá fora fingindo não querer chamar atenção. Ninguém dá muita bola mesmo, exceto as moscas. Fiéis companheiras, Sunset já deu nome pra duas ou três.
Jesse puxa dois pirulitos que estavam pendurados no cinto e oferece um para Ratón.
-É de uva?
-Não, morango.
-Aceito.
Enquanto terminam o doce conseguem puxar conversa mole. Sabe, quebrar o gelo.
-Sim, foi o White que me ensinou a tocar guitarra. Ele disse que queria contratar uma mestiça pra ficar tocando atabaque. Ele quer fazer uma versão elétrica de La Bamba. Eu disse que nunca vai dar certo.
-Guitarra elétrica? Eu prefiro meu banjo âmbar.
-É por isso que você é um caipira.
-Pelo menos eu não finjo que falo espanhol.
Os dois riram. Fecharam a cara e deram dez passos longos de distância.
-Winchester 22?
-Não quero saber de nenhuma outra.
Eles quase podem ouvir o assovio dos índios e o uivo do coiote amestrado.
-Uno... dos... tres. Fuego!
BANG!
Pepê cai com o impacto da bala. O vermelho se espalha pelo seu colete branco e pelo chão.
Jesse abre um sorriso e conta vantagem pro seu cavalo.
-Viu isso Philipe? Nem deu tempo dele atirar.
Philipe nem se dignou a responder.
The Kid anda até o caído e algo estranho acontece. Suas moscas o abandonam, pousam no peito do morto. Mas ele nem começou a cheirar cadáver. Sente um cheiro estranho, adocicado. Se abaixa e prova um pouco do sangue. Groselha.
El Ratón, El Matador, já se levantou. Pressiona seu revólver contra as costas de Jesse.
-Te peguei.
-Você atiraria num homem pelas costas, Pepê?
-Acha que vamos descobrir agora.
Jesse sentiu a pressão aumentar contra um ponto. Ele cai de joelhos e pergunta se morrer te deixa surdo, porque podia jurar que não ouviu o barulho da bala.
Se vira e vê o rosto de Pepê iluminado pelo sol com um sorriso de gato que comeu o canário. Vê seu braço em riste ainda, segurando a arma e na ponta desta um papel desenrolado, escrito "BANG!".
-Você é mesmo um engraçadinho, Rato.
-Hey, pode me chamar de O Coringa.
-Quê?
-Você ia ter que fingir saber espanhol para entender. Agora vamos, você pode tocar Lady Madona no seu banjo âmbar enquanto eu conto como atirei fora as pernas de um cara chamado Dan.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
Wise men say (only fools rush in)
Havia algo diferente na maneira que ele se reclinou na cama dela essa noite. Que bobagem, pensou, eles já tinham dormido juntos centenas de vezes e pelo menos metade dessas ela estava apaixonada por ele.
Ela se deitou também, usando o braço dele como travesseiro. O sentimento era familiar. Ele começou a brincar com seu cabelo tentando bagunça-lo. Familiar, extremamente familiar. Ele beijou-lhe o topo da cabeça. Okay, isso era um pouco mais raro, mas ainda assim, nada pra se preocupar. Ele escorregou pela cama, e virou de lado, alinhando a cabeça dos dois. Ele fechou os olhos e ela deve ter fechado também, porque de repente o único sentido que importava era o tato, a pressão dos lábios dele. A língua dele, ah, isso que era diferente, que bom que tinha conseguido descobrir.
Amaldiçoou sua capacidade pulmonar, era sempre ela que tinha que parar pra respirar. Talvez se não tivesse chorado antes, seu nariz não teria entupido.
Percebeu que durante o beijo sua perna tinha se enroscado na dele e que agarrava a camisa que ele usava a ponto de amassa-la.
Ele não parecia se importar nem um pouco. Na verdade ela que deveria se importar com o fato da mão dele ter entrado por debaixo da sua blusa e estar repousando em sua cintura. Não se importava.
-Você está vermelha.
-De novo com essa história? Eu já disse que não fico vermelha.
-Fica sim - as pupilas dele estavam imensas- Você fica linda vermelha.
Se o objetivo era enrubesce-la, agora ele definitivamente tinha conseguido.
-Eu te amo, sabia?
-Dur, a gente anda junto desde a quinta série, se não me amasse você já me odiaria por agora.
Ele mordeu o lábio daquele jeito bonitinho que ela conhecia bem.
-Eu não sabia, realmente não sabia
-Bom, você sempre foi meio lerdo. Ainda bem que eu te suporto, senão já teria se perdido pelo caminho.
-Eu sei, você é praticamente uma bússola. Só acho que seu norte é um pouco diferente da maioria das pessoas.
Se suas mãos não estivessem firmemente entrelaçadas nos cabelos dele teria que ter lhe dado um tapa de aviso.
Ele riu e a beijou novamente, apertando sua cintura.
-Então, desde quando você sabe?
-Já faz um tempo.
-Mas quanto? Eu quero saber quanto tempo eu passei sem beija-la quando eu podia.
Ela sorriu, ele conseguia ser melodramático quando queria.
-Ah, você sabe, umas três semanas.
-TRÊS SEMANAS?! Eu aqui me sentindo culpado por ter feito minha melhor amiga passar por anos de silencioso sofrimento por não poder me ter...
-Nossa, como você é convencido. Silencioso sofrimento? Você parece uma menina.
A perna dela tinha apenas apertado mais sua cintura, enquanto a mão dele traçava círculos em sua barriga.
-e ela me diz três semanas. E ainda tem a audácia de me chamar de lerdo.
-Hey, eu nunca disse que era muito esperta. E foram três semanas dificeis. Eu devo ter tido esse silencioso sofrimento que você diz.
Ele rolou por cima dela e a beijou com mais carinho e ternura que das outras vezes.
-Me desculpe.
-Está perdoado.
Houve um momento de hesitação. Ela começou a desabotoar a camisa dele. Ele se afastou sutilmente.
-O que foi?
-Não, nada.
-Ora vamos, você pode me contar.
-É só que, a gente se conhece a tanto tempo, e agora tá tudo andando tão depressa. Eu tenho medo que alguma coisa aconteça e a gente passe a se odiar.
-Eu nunca poderia te odiar. E não é por nada não, mas eu já te vi sem camisa e por incrivel que pareça consegui me controlar.
-Nossa, mas deve ter sido um esforço.
-Oh, você nem imagina. Todo o silencioso sofrimento e tal.
-Agora você tá só me zoando.
-Claro, e você serve pra mais alguma coisa?
Ele rolou de lado e a fitou por debaixo dos cílios.
-Eu posso dormir aqui?
-Humm, só se tirar a camisa.
-Ah, igualdade de condições!
-Mas você vai ter que se controlar, não morra de emoção, ou coisa assim.
-Eu prometo, estarei aqui em silencioso sofrimento.
Ela tirou a blusa e se aninhou no abraço dele. Com uma pancada desligou o abajur.
-Boa noite.
-Boa noite, mon cherré.
-Agora você virou uma menina de vez.
Ela fechou os olhos e sorriu sentindo o perfume dele.
Ela se deitou também, usando o braço dele como travesseiro. O sentimento era familiar. Ele começou a brincar com seu cabelo tentando bagunça-lo. Familiar, extremamente familiar. Ele beijou-lhe o topo da cabeça. Okay, isso era um pouco mais raro, mas ainda assim, nada pra se preocupar. Ele escorregou pela cama, e virou de lado, alinhando a cabeça dos dois. Ele fechou os olhos e ela deve ter fechado também, porque de repente o único sentido que importava era o tato, a pressão dos lábios dele. A língua dele, ah, isso que era diferente, que bom que tinha conseguido descobrir.
Amaldiçoou sua capacidade pulmonar, era sempre ela que tinha que parar pra respirar. Talvez se não tivesse chorado antes, seu nariz não teria entupido.
Percebeu que durante o beijo sua perna tinha se enroscado na dele e que agarrava a camisa que ele usava a ponto de amassa-la.
Ele não parecia se importar nem um pouco. Na verdade ela que deveria se importar com o fato da mão dele ter entrado por debaixo da sua blusa e estar repousando em sua cintura. Não se importava.
-Você está vermelha.
-De novo com essa história? Eu já disse que não fico vermelha.
-Fica sim - as pupilas dele estavam imensas- Você fica linda vermelha.
Se o objetivo era enrubesce-la, agora ele definitivamente tinha conseguido.
-Eu te amo, sabia?
-Dur, a gente anda junto desde a quinta série, se não me amasse você já me odiaria por agora.
Ele mordeu o lábio daquele jeito bonitinho que ela conhecia bem.
-Eu não sabia, realmente não sabia
-Bom, você sempre foi meio lerdo. Ainda bem que eu te suporto, senão já teria se perdido pelo caminho.
-Eu sei, você é praticamente uma bússola. Só acho que seu norte é um pouco diferente da maioria das pessoas.
Se suas mãos não estivessem firmemente entrelaçadas nos cabelos dele teria que ter lhe dado um tapa de aviso.
Ele riu e a beijou novamente, apertando sua cintura.
-Então, desde quando você sabe?
-Já faz um tempo.
-Mas quanto? Eu quero saber quanto tempo eu passei sem beija-la quando eu podia.
Ela sorriu, ele conseguia ser melodramático quando queria.
-Ah, você sabe, umas três semanas.
-TRÊS SEMANAS?! Eu aqui me sentindo culpado por ter feito minha melhor amiga passar por anos de silencioso sofrimento por não poder me ter...
-Nossa, como você é convencido. Silencioso sofrimento? Você parece uma menina.
A perna dela tinha apenas apertado mais sua cintura, enquanto a mão dele traçava círculos em sua barriga.
-e ela me diz três semanas. E ainda tem a audácia de me chamar de lerdo.
-Hey, eu nunca disse que era muito esperta. E foram três semanas dificeis. Eu devo ter tido esse silencioso sofrimento que você diz.
Ele rolou por cima dela e a beijou com mais carinho e ternura que das outras vezes.
-Me desculpe.
-Está perdoado.
Houve um momento de hesitação. Ela começou a desabotoar a camisa dele. Ele se afastou sutilmente.
-O que foi?
-Não, nada.
-Ora vamos, você pode me contar.
-É só que, a gente se conhece a tanto tempo, e agora tá tudo andando tão depressa. Eu tenho medo que alguma coisa aconteça e a gente passe a se odiar.
-Eu nunca poderia te odiar. E não é por nada não, mas eu já te vi sem camisa e por incrivel que pareça consegui me controlar.
-Nossa, mas deve ter sido um esforço.
-Oh, você nem imagina. Todo o silencioso sofrimento e tal.
-Agora você tá só me zoando.
-Claro, e você serve pra mais alguma coisa?
Ele rolou de lado e a fitou por debaixo dos cílios.
-Eu posso dormir aqui?
-Humm, só se tirar a camisa.
-Ah, igualdade de condições!
-Mas você vai ter que se controlar, não morra de emoção, ou coisa assim.
-Eu prometo, estarei aqui em silencioso sofrimento.
Ela tirou a blusa e se aninhou no abraço dele. Com uma pancada desligou o abajur.
-Boa noite.
-Boa noite, mon cherré.
-Agora você virou uma menina de vez.
Ela fechou os olhos e sorriu sentindo o perfume dele.
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
Bad News Blair (ou como Gossip Girl se tornou meu progama favorito da temporada)
Na verdade eu não vou falar sobre o que é GG. A Renata já fez uma critica muito pertinente lá no Na Vitrine (que eu linkaria aqui se tivesse alguma ideia como se faz isso) e eu já andei por aí falando em como a Blair é minha personagem favorita de todos os tempos da última semana. Esse post é pra revelar mais uma faceta da minha obssesão com pessoas ficticias. Já a algum tempo, se não me engano desde a Morgana de Brumas de Avalon, quase toda vez que eu fico encantada por algum personagem novo eu costumo escrever alguma coisa sobre ele. Pode ser um paragrafo que seja ou uma tese de Doutorado (cofHermionecof), mas essa é uma maneira que eu encontrei de me aproximar mais dele, enteder suas motivações, seu lugar na história e o que seu criador pretendia com ele. Normalmente isso acontece no rush da novidade, quando eu ainda estou conhecendo o universo que ele pertence e tudo ainda é uma surpresa. É uma maneira de me conectar a nivel pessoal e ainda assim analisar a estrutura da história. Chamem de fanfic, eu não nego que seja um pouco disso, mas eu acho que o termo estudo de personagem é mais adequado.
Aqui no Latexana eu já postei duas vezes esses meus devaneios, um com o dois triangulos, depois de eu ter assistido dois eps da segunda temporada de One Three Hill e outro depois que a novela mais perfeita de todos os tempos, O Profeta, acabou. Só pra deixar claro, isso não é uma coisa que eu me esforce pra fazer, normalmente vem brotando, depois que dá aquela coceirinha no peito que te faz querer escrever de qualquer maneira, e dificilmente começa com um proposito definido. Esse próximo que eu vou apresentar pra vocês nem foi escrito de caneta a principio, mas sim com um palito de dente num daqueles papeis manteigas que se usam pra forrar mesa de restaurante. Chamem de inspiração. Por que eu escrevi em inglês? Nem me perguntem, não foi minha intenção, mas eu acho que ele perderia a força se eu traduzisse.
Escrevi isso logo depois que vi o terceiro episodio da temporada, mas essa cena se passa durante (e um pouco após) a primeira cena que eu vi da Blair, a primeira vez que ela vê a Serena depois dela voltar, portanto antes dela saber da história do Nate. A cena me deixou uma impressão muito forte e é ultra curtinha. Nesse momento eu soube que valeria a pena acompanhar a vida dessas duas meninas. Ah, o que seria da vida sem a ficção?
Aqui no Latexana eu já postei duas vezes esses meus devaneios, um com o dois triangulos, depois de eu ter assistido dois eps da segunda temporada de One Three Hill e outro depois que a novela mais perfeita de todos os tempos, O Profeta, acabou. Só pra deixar claro, isso não é uma coisa que eu me esforce pra fazer, normalmente vem brotando, depois que dá aquela coceirinha no peito que te faz querer escrever de qualquer maneira, e dificilmente começa com um proposito definido. Esse próximo que eu vou apresentar pra vocês nem foi escrito de caneta a principio, mas sim com um palito de dente num daqueles papeis manteigas que se usam pra forrar mesa de restaurante. Chamem de inspiração. Por que eu escrevi em inglês? Nem me perguntem, não foi minha intenção, mas eu acho que ele perderia a força se eu traduzisse.
Escrevi isso logo depois que vi o terceiro episodio da temporada, mas essa cena se passa durante (e um pouco após) a primeira cena que eu vi da Blair, a primeira vez que ela vê a Serena depois dela voltar, portanto antes dela saber da história do Nate. A cena me deixou uma impressão muito forte e é ultra curtinha. Nesse momento eu soube que valeria a pena acompanhar a vida dessas duas meninas. Ah, o que seria da vida sem a ficção?
Blair kissed her face with an affection only reserved to her. No one, not even Nate knew about this other side. This caring, soft person that resided inside the walls of a fake cold heart. Blair was not yet a woman, but she sure could pass as one, specially since this was what she intended.
But she couldn´t help it, the mere sight of Serena transformed her into an insecure 11-year old who needed protection. Serena was the big sister, the bad influence she hadn´t had and now she was back and Blair could barelly keep the tears inside.
She wanted to shout her desperation for that charismatic girl that had stealed her senses. But then she remembered being abandoned and betrayed and covered all up with that sarcastic smile she had perfected.
Serena looked into her eyes and smiled that charming, open smile and it took all of Blair strenghts not to simply smile along. Then her mother called and Serena walked away .
Blair looked down and, between a tear and a sob, laughed with total abandom and happines.
Abaixo: aren´t they lovelly?
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