domingo, 29 de junho de 2008

Momento Geek 4

Ah, fiquei com vontade de escrever alguma coisa, embora não tenha pensado muito sobre o que...
então o que vcs acham de picspam? Quem frequenta livejournal sabe do que eu to falando, um bando de fotos sobre algo tematicamente coerente. Pra mim, h
um, coisas que eu ando assistindo/lendo/sendo obcecada por ou só passando o tempo entre uma prova de fim de semestre e outra.

Ou seja: Como eu sou geek ao cubo.

Peter Pan Escarlate: Guh, porque eu fico lendo essas coisas que eu sei que vão me fazer sofrer. A continuação oficial de Peter Pan e Wendy, é bem escrito e tem uma historia bacana, se bem que é muito mais uma continuação do mito do que do livro. E é triste, e sobre o Capitão Gancho, e triste. E muito mais simpático aos adultos do que o original. A bola da vez (pra ser zombados), são os adolescentes.








Indiana Jones e a Caveira de Cristal (ou algo assim): AWESOME! That is all.



Agente 86: Desde que eu assisti O virgem de 40 anos e amei, eu ando obcecada pelo Steve Carrel. Sou só eu ou ele é uma gracinha, daquele jeito narigudo que ele tem? Então eu fui assistir Agente 86. E não odiei! Tipo, é uma parodia, e tão não meu tipo de humor, mas é bem feito e tem umas piadas bem engraçadas e cenas de ação que não fizeram eu querer me matar, o que é um avanço com a maioria das cenas de ação hoje em dia. E ele tem uma química bem interessante com a Anne Hathaway. Bonitinho na sua maneira sessão da tarde de ser, se bem que o final poderia ser menos clichê.


Doctor Who: Aqui que eu mostro a que vim. Série de ficção cientifica, britânica, sobre um alienigena regenerativo, que viaja pelo tempo e espaço numa cabine telefonica azul, combatendo, na maioria das vezes, ameaças de outros alienigenas sobre a Terra. E as primeiras temporadas são dos anos 70. Sim, antes de Star W
ars, e tals. Sim, eu acho que alcancei o limite máximo da minha geekietude. Mas pra ser justa eu não ando assistindo desde lá o principio, a coisa old school não, eu assisto a nova série, que começou em 2005, e dá continuidade a série antiga embora seja completamente diferente da original, ou pelo menos foi o que me disseram. Com alguns efeitos especiais tosquissimos e algumas historias piores ainda, Doctor Who, era pra ser light, uma série pra crianças. Mas só era, porque, de novo, atuação do caralho e um doctor que se tornou recentemente o único da sua espécie é de partir o coração. E tem a Rose, a companhia humana dele, que é do caralho e engraçada e salva o mundo algumas vezes. Agora eu to meio pra baixo, porque o nono doctor regenerou e virou o Barto Crouch Jr e as coisas simplesmente não são as mesmas, mas eu tenho esperança. Ah, e já estou viciada.














(Barto Crouch Jr, ou, o décimo doctor)
(nono doctor e a rose)

Barney Stintson: How I Met your Mother é o melhor sitcom já feito desde de Friends. No momento eu estou muito inclinada dizer que na verda
de How I Met your Mother é um Friends porém melhor, mas como Friends teve dez temporadas e HIMYM ainda está na terceira eu vou dar um passe. As tres primeiras temporadas de Friends são bem do caralho, se um pouco antiquadas, do ponto de vista atual. Baseando-se fortemente em continuidade e flashbacks, Mother é a sitcom feita pra quem é fã de LOST (mas é melhor que Lost, viu, Lost cansa). Mas, não seria nada se não o brilhantismo de Barney ou do Neil Patrick Harris. Mulherengo, dork, sempre pronto pra um high-five ou uma true story, ainda assim carente ao extremo, e o mais leal dos amigos. Ele é o bro que vc sempre quis pra zoar ou pra dar uns pega (meu, a Robin é esperta). Uma atuação brilhante, um charme inconfudivel e uma série len... wait for it... dária. SUIT UP.
Blair e Chuck: Gossip Girl é AWESOME! Pronto falei, e nem é awesome no sentido de que é tão ruim que é bom, é simplesmente fantasticamente fantastico. É bem escrito, bem bolado, com a melhor trilha sonora não incidental de séries atualmente, bonito, com personagens, na grande maioria das vezes, interessantes, com atores, na grande maioria das vezes (isso não incluiu voce, Chace Crawford), muito bons. Fazer um drama adolescente, que é um drama adolescente, ou seja, que depende apenas da interação entre os personagens principais, ser tão envolvente é uma tarefa e tanto. E Gossip Girl é sem dúvida o melhor do genero. The OC é brincadeira de criança perto de GG. E porque? Principalmente por causa desses dois aí embaixo. Puta personagens do caralho com puta atores do caralho pra interpreta-los. Esses dois são os seres mais reais de GG, embora por muitas vezes eles pareçam ser os mais cartunescos, mas sabe, é isso que as pessoas fazem, elas poem uma fachada e só de vez em quando deixam aparecer o que tem por baixo. E o que tem por baixo de Blair e Chuck? Camadas. Eles são fraking cebolas. E eu nem sou tão shipper assim, gosto dos dois separados tanto quanto juntos.
E além disso eles são as duas criaturas mais atraentes em GG (sim, por alguma razão estranha que eu não posso explicar, agora eu acho Chuck bonito... Go figures).


sábado, 14 de junho de 2008

É pra você

EU GANHEI UM COPO OFICIAL DA COCA-COLA/OLÍMPIADA DE PEQUIM (francamente, em Portugues, é Pequim, não Beinjing, e nem pensem em mudar, como fizeram com Bombaim/Mumbai, agora não faz mais sentido chamar de Bollywood)!!!!
E sim, eu tive que quebrar um jejum que durava mais de dois anos (mais de tres) e comer um sanduiche do McDonalds. MAS VALEU A PENA!!!!!!!!!!!!!! PORQUE ELE É ROXO E É LINDO E É MEU AGORA!!!! E daqui a vinte anos ele vai valer uns trezentos doláres. Então, eu to bem. Inclusive, algo que eu desconfiava e agora confirmei, sanduiches do McDonalds são tipo a coisa menos apetitosa que já inventaram.

Eu assisti Fim dos Tempos e quase que odiei. Se não fossem algumas cenas fodásticas e alguns personagens interessantes ele teria sido intragavel. Isso porque eu sou tipo a maior entusiasta do Shyamalan que existe, e ainda acho que A Vila é o filme mais subestimado de todos os tempos. Eu culpo o Mark Whalberg, que é um péssimo ator. Alguém mais carismatico teria levado o filme melhor.
Mas anyway, a melhor parte foi que passou o trailer de Arquivo X e eu tive um ataque geek histerico de proporções só dantes vistas em relação a Harry Potter pré-livro seis. Mulder e Scully, I missed you so.


Por fim, uma das minhas propagandas que eu mais gosto. Embora não barre a do beijo do Mercado Livre:


domingo, 8 de junho de 2008

Degraus do Metropolitan

E ela se encontra mais uma vez numa dessas festinhas no Greenwich Village, dez anos depois do Greenwich Village deixar de ser um point legal.
Mas não tem importância , porque ela está usando seus óculos geek chick que fazem todo mundo se apaixonar por ela, e bebendo uma cerveja importada da Alemanha de graça.
Aquele menino bonitinho britânico continua olhando pra ela e a verdade é que ele é muito bonitinho e ela já bebeu um pouco demais , e ele tem dezessete. Ela se pergunta se já não está velha demais pra meninos de dezessete anos, mas ele se aproxima e seu sorriso faz seu rosto ficar cheio de covinhas e ela já não liga.
Cata uma garrafa de um whiskey meio caro e os dois sobem pro telhado.
Eles começam a conversar e ela percebe que ele não é dos mais brilhantes, apesar do sotaque e isso a desanima um pouco. Pensa com seus botões desde quando ela se importa se alguém é esperto se for atraente o suficiente?
Pensa que há cinco anos teria sido diferente, mas é mentira. Ela tinha sido uma dessas pretensiosas que sempre preferiu uma boa conversa à um rosto perfeito. Como se algum adolescente tivesse uma conversa decente.
Na verdade com o passar dos anos ficou mais flexível com a questão do Q.I. Hoje já deve ter bebido demais.
E ele conta como o pai do melhor amigo dele morreu e ele viu o corpo quando os paramédicos chegaram e disseram que nada podia ser feito. Ele começa a chorar e ela pensa que há cinco anos atrás ela teria sentido compaixão e até poria uma mão nas costas dele em solidariedade.
Agora ela só pensa que essa deve ser a primeira vez que ele bebe de verdade e é daí que as lágrimas vêm. E ele chorando é uma coisa bela, as lágrimas manchando a pele branca-transparente, como se fosse alérgico a água.
Ela tem vontade de soca-lo, só pra acabar com essa perfeição. Avisar que a vida é assim mesmo, que é um corpo que os paramédicos não podem salvar por dia, e que é melhor ele se acostumar.
Ela se pergunta quando ela ficou tão mórbida e pensa que há cinco anos atrás era diferente. Mas é mentira, porque com dezessete anos ela era mais mórbida que nunca, porque nem tinha começado a viver. Nunca tinha saído do Brasil, nunca tinha visto a primavera em Paris, ou andado na chuva Londrina, ou dormido ao relento numa pradaria espanhola. Principalmente nunca tinha ido a Nova York, nunca tinha descoberto que o Greenwich Village era não-legal-porém-legal, ou feito refêrencias de musicais da Broadway consigo mesma.
E ela morre de inveja dele, porque ele pode ser não tão brilhante, mas ele já está longe de casa, e bebendo whiskeys caros com uma mulher cinco anos mais velha e ele é lindo e intocado e tão jovem.
Ele pára de chorar e oferece um cigarro e ela pensa quando foi que fumar cigarros ficou cool de novo e se acha velha.
Ela se levanta para ir embora e nem pensa em beija-lo, mas ele toca seu pulso com gentileza e ela pára.
Ele anota um telefone e um endereço num cartão que tinha no bolso e diz que se um dia ela passar por Londres é pra procurá-lo.
Ele sorri aberto e olha com uma admiração tão pura que ela acaba chegando a conclusão que talvez não ter mais dezessete não seja tão ruim assim.