quarta-feira, 11 de abril de 2007

E se Deus fosse um de nós?

Antes de Lost, antes de Heroes, antes de Veronica Mars ou da quinta temporada de Smallville, existiu um seriado que me levou ao meu limite máximo de obsessão. E não estou falando de Arquivo X, e sim num pequeno progama sobre Deus chamado Joan of Arcadia.
Devo admitir que não pensava sobre ele já a algum tempo, mas hoje uma das atrizes do progama (a menininha-Deus) surgiu na minha tv e me bateu a nostalgia. Como um progama tão bom é cancelado em tão pouco tempo?
A historia básica era, menina (Joan) que acaba de mudar pra cidade nova (Arcadia) começa a receber a visita de Deus sob várias formas, sempre a "inspirando" a fazer certas coisas aparentemente sem sentido que no final se revelavam de alguma forma benéfico para alguém ou para a ordem das "coisas".
Claro que era muito mais do que isso, o charme do show era, além das várias formas de Deus, os personagens da vida de Joan, todos desajustados e procurando algum sentido. Havia os pais dela, o pai um policial correto e ateu, a mãe uma artista frustrada tentando voltar a fé catolica, os dois irmãos, um ex-atleta agora condenado a uma cadeira de rodas, o outro, o Luke, um nerd gatinho que era a coisa mais fofa do mundo, e os amigos, Grace, revoltada, cinica, sarcastica e apaixonante, com uma mãe alcoolatra e um coração enorme, e finalmente Adam, artista sensivel e o melhor namorado do mundo até o momento que estragam o personagem dele.
A primeira temporada foi uma coisa maravilhosa e um dos episodios (Jump) foi talvez a coisa ficcional mais bonita que eu já vi. A lenta descoberta do papel de Joan no grande esquema das coisas, o inicio de suas amizades, o fofissimo romance do Luke com a Grace, Kevin e Helen tentando se ajustar as novas situações em suas vidas, Adam sendo deprimido e fofo e em particular a imensa sabedoria da menininha-Deus, minha aparição favorita.
Já na segunda, devo admitir, a qualidade caiu muito, mas ainda houveram bons momentos. A surpreendente morte de um dos personagens foi sincera e de cortar o coração.
Não era uma série cheia de misterios, o único que durava mais que um episodio e nunca foi respondido foi porquê Joan, e nem uma que te deixa feliz depois. Na verdade eu chorava quase todos os episodios. Mas no final a grande "mensagem" era que, não importa o que aconteça, tudo existe por um motivo e não devemos deixar de ter esperança jamais. Pode parecer babaca, mas era dito de forma tão bonita que a gente até conseguia acreditar.
Então nesses dias em que baixar coisas pelo computador ficou mais fácil que assoar o nariz, faço um pedido, assim, num dia que você não estiver fazendo nada, que tal? Dê uma chance pra que nossa Joan conquiste seu coração, talvez não traga nada pra sua vida, mas talvez se torne tão importante quanto pra mim.





achei esse videozinho no orkut com uma amostrinha, cuidado spoilers: http://www.youtube.com/watch?v=hrbHBgxE3kY




5 comentários:

Unknown disse...

djôenafarcagiaan!!!

hahahhahaha ^^

(vc tambem, o que?)

Unknown disse...

repetindo o que eu disse pra pri:

-não viu o hidrante?
amarelo, voando...
embaixo das notícias "powered by google", na barra à direita do blog.
Oo'



dica pra você, porque eu demorei bastante pra aprender: Se você quiser colocar o vídeo do youtube aqui no próprio blog, no you tube tem, ao lado do vídeo, escrito "Embed" e ao lado um código. Cola esse código no post.
;D
a propósito, muito bom o vídeo. Deu vontade de ver. Mas teve mil spoilers mesmo.
:]

la texana disse...

não rafael, é joana cafeige, lembra? e eu coloquei um video pra testar.

Leandro Jardim disse...

nunca vi :(

Renata disse...

eu lembro dessa fase "Joan" que vc teve, foi bem legal.

Eo irmão nerd era gatinho mesmo, eu adorava ele =]