Foi o boné pra trás que chamou atenção. Engraçado, nunca gostou de bonés. Sentou ao seu lado e perguntou o que fazia ali. Ele respondeu apenas com um sorriso. A chuva fazia uma melodia melancólica então teve vontade de chorar. Ele disse que quase podia sentir a brisa do mar, tirou o boné e deixou o vento afagar seus cabelos. Não pôde mais conter as lágrimas. As luzes da cidade piscavam, como se fosse um sinal. Levantou e estendeu a mão pra ele, que olhava intrigado. Seu boné, agora seguro em uma das mãos, quis rebelar-se, por isso, quase com reverência ele posicionou sobre a cabeça. Fica melhor em você, ele disse, e não concordou pois não tinha um espelho por ali. Pulou, agora tinha certeza que podia voar.
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7 comentários:
bom, eu já gostei de um cara de boné e passei conseqüentemente a querer usar bonés também. quase comprei um, mas a paixonite já tinha passado. =P
apesar de que, nossas fotos de boné são o máximo. =]
Estou com medo de ter interpretado errado, mas enfim...
esse negócio de pular e saber que se pode voar é tão peter pan =D
a marina me disse que vc já morou na octogonal. eu também já morei lá. brasília me assusta.
Dona moça,
Damien é tudo de bão mesmo.
E na tua casa mora liberdade.
=**
e o flavio forcando?
hahahaha
mas, enfim, ele eh legal.
(Marina aqui.)
prefiro chapéus!!!
^^
Ahh, a introspecção. hehehe
Mas o melhor é o fato de que a personagem que sentou-se ao lado do tal de boné não tem sexo. Isso é muito interessante. :}
Abrange tanto que nem sei, né!
Obrigada pelo elogio! Você escreve muito bem, achei. ;D
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